Video game é esporte? A verdade que muita gente ainda não entende

Se tem um debate que nunca morre no mundo dos games, é este: video game é esporte ou não? Para quem acompanha campeonatos como CBLOL, The International e EVO, fica claro que os eSports são muito mais do que apenas entretenimento. Mas, ainda assim, muita gente insiste em dizer que não se trata de um esporte de verdade.

A verdade é que os games competitivos já ultrapassaram muitos esportes tradicionais em audiência, premiação e nível de exigência física e mental. Mas, para entender por que isso acontece, primeiro é preciso definir o que torna algo um esporte.

O que define um esporte?

Antes de qualquer coisa, é importante esclarecer os critérios que fazem uma atividade ser considerada um esporte. De modo geral, há alguns pontos em comum entre todas as modalidades esportivas:

  • Competição organizada entre jogadores ou equipes
  • Regras bem estabelecidas e reconhecidas internacionalmente
  • Habilidade e estratégia como fatores decisivos para a vitória
  • Treinamento contínuo para alcançar alto desempenho
  • Eventos oficiais com grande público e engajamento

Os eSports se encaixam em todos esses critérios. Campeonatos como o mundial de League of Legends, o The International de Dota 2 e a EVO de jogos de luta contam com organização profissional, regras rígidas e um nível de exigência comparável a qualquer esporte tradicional.

Mas, para além da estrutura organizacional, os números também mostram que os eSports são um fenômeno global que movimenta bilhões de dólares e atrai milhões de espectadores.

Video game é esporte? Os números impressionantes dos eSports

A audiência dos eSports já supera a de muitos esportes tradicionais. A final do campeonato mundial de League of Legends, por exemplo, teve mais de 100 milhões de espectadores, ultrapassando eventos como a final da NBA e se aproximando dos números do Super Bowl.

Os valores de premiação também são surpreendentes. O The International, torneio de Dota 2, já chegou a pagar mais de 40 milhões de dólares em premiações, quantia superior ao que é distribuído em muitos torneios de tênis e golfe.

Além disso, os jogadores profissionais de eSports seguem uma rotina intensa de treinamento. Muitos passam até 12 horas por dia aprimorando suas habilidades, estudando táticas e analisando partidas, exatamente como atletas de alto nível em qualquer outra modalidade esportiva.

Esforço físico nos eSports: um argumento fraco contra o video game como esporte

Um dos principais argumentos usados contra o reconhecimento dos eSports como esporte é a suposta falta de esforço físico. Mas essa ideia ignora o fato de que várias modalidades esportivas já reconhecidas também não exigem esforço físico extremo.

O xadrez, por exemplo, é um esporte amplamente aceito e até conta com uma federação internacional, mesmo sendo um jogo puramente estratégico. O automobilismo, por sua vez, depende mais da capacidade de reação, do controle emocional e da estratégia do que do condicionamento físico.

Nos eSports, a exigência por reflexos rápidos, coordenação motora apurada e resistência mental é altíssima. Qualquer atraso de milissegundos na reação de um jogador pode custar uma partida. Assim como no xadrez ou no automobilismo, a habilidade de tomar decisões precisas em um curto espaço de tempo pode ser a diferença entre a vitória e a derrota.

Além disso, muitos jogadores profissionais complementam seus treinos com atividades físicas, já que o condicionamento corporal influencia diretamente na resistência mental e na capacidade de manter alto desempenho por longos períodos.

O reconhecimento dos eSports como esporte oficial

A discussão sobre o reconhecimento dos eSports como esporte oficial já chegou até mesmo ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O COI já organizou eventos de demonstração de eSports e vem estudando formas de incorporar competições de video game ao programa olímpico.

Além disso, vários países já reconhecem os jogadores de eSports como atletas profissionais. Na Coreia do Sul, por exemplo, o governo regulamenta os eSports e concede vistos especiais para jogadores estrangeiros que vão competir no país. Em países como Estados Unidos e China, os eSports também recebem incentivos e estrutura comparável à de esportes tradicionais.

Com todo esse reconhecimento, fica cada vez mais difícil sustentar a ideia de que videogames não são esportes.

Oportunidades no mercado de eSports para técnicos de video game

O crescimento dos eSports não impacta apenas jogadores e equipes, mas também toda a indústria ao redor. Um mercado que tem se expandido junto com os campeonatos é o de manutenção de equipamentos.

Nos eSports, qualquer falha técnica pode custar uma partida, um campeonato ou até mesmo a reputação de um jogador profissional. Por isso, há uma grande demanda por técnicos especializados na manutenção de consoles, controles e periféricos de alto desempenho.

Além de torneios profissionais, os próprios jogadores casuais estão investindo cada vez mais em equipamentos de ponta, o que abre um mercado promissor para quem sabe consertar e otimizar esses dispositivos.

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Confira também: Olimpíadas de Esports: COI adia evento para 2027 e fortalece parceria com a Arábia Saudita

Conclusão

Os eSports já são reconhecidos como esporte em diversos países, movimentam bilhões de dólares e exigem dos jogadores o mesmo nível de dedicação e treinamento que qualquer outra modalidade esportiva. Os números mostram que os games competitivos não apenas se equiparam a esportes tradicionais, mas, em muitos casos, já os superam em termos de público e impacto global.

E, com o crescimento do cenário competitivo, também cresce a demanda por profissionais que garantam que os equipamentos estejam sempre em perfeito funcionamento. Se você quer transformar sua paixão por games em uma oportunidade real de negócio, os cursos da uGame podem te ajudar a entrar nesse mercado promissor.

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